A BOTINA
Adriana Pastorello Buim Arena
História criada a partir de um relato oral de Adelaide Miani Pastorello
Cansado e desaminado, ele abriu o portãozinho e seguiu pelo corredor lateral da casa. No caminho vinha Pitoco, tão alegre com a chegada do dono, que pulava sem parar demonstrando sua fidelidade. Nesse dia ele não brincou com o cachorrinho como era de costume. Chegou à porta da cozinha mancando e se sentou num banco de madeira que outrora tinha feito. Pitoco logo percebeu que alguma coisa não estava bem e encontrou o problema. Começou a lamber o dedão ensanguentado do dono.
– Homem de Deus! O que foi isso? – Sua mulher, aflita, lhe pergunta.
– Eu já te disse, tenho que arrumar um jeito de comprar uma botina nova. É muito perigoso trabalhar na carpintaria com os dedos de fora. Hoje mesmo o formão caiu bem de ponta em cima do meu dedão. Se minha botina não estivesse nesse estado, teria evitado o corte. O patrão tá reclamando comigo, disse que se eu me machucar a culpa será minha e vou ter que arcar com as despesas. Ele disse que botina é item de segurança e responsabilidade do trabalhador, mas com esse salário de fome, mal a gente passa o mês, quem vai comprar botina!?
A esposa, repleta de compaixão pelo marido, comentou:
– Eu fiz toda a economia que pude, coloquei cevada no café para render mais, estou limpando as panelas com a areia fina do Tijuco, tenho dado pão e leite para as crianças somente pela manhã, no lanche da tarde faço um chá de hortelã com um pouco de farinha de milho, tenho feito como mistura somente o que a horta produz, apenas no domingo faço frango, mas estamos muito longe de conseguir o dinheiro para a botina. Já fiz a pesquisa de preço e o melhor é o do seu Nelson sapateiro.
A esposa abaixou-se e cuidadosamente tirou a botina para que não ferisse ainda mais o dedo. A unha estava solta. Pegou uma bacia, colocou dentro dela o pé do marido e jogou querosene no machucado para não zangar.
Tonho, depois de um tempo sentado com as costas na parede e o pé na bacia, disse para a mulher:
– Eu acho que sei como conseguir o dinheiro para a botina nova. Vamos engordar um leitãozinho e depois de grande e de gordo a gente pode vender o bichinho. Metade do porco será para nossas refeições e a outra metade venderemos para o Zé bucheiro. A gente junta lavagem, planta abóbora a mais, pega fruta já passada, cozinha mamão verde e assim a gente engorda o porco sem gastos.
– Mas nós não temos porco, nem dinheiro para comprar um!
– Vamos lá no Belmonte, ele deve ter algum bem barato e com o dinheiro da economia que você fez, talvez consigamos comprar.
E assim se deu. Saíram naquela mesma tarde. Era verão, já passava das seis horas, mas o sol ainda não dormia.
Seu Belmonte era um anjo de pessoa! Conhecia o Tonho carpinteiro e sabia de sua lida. Ele também lutava com a vida, não podia se dispor dos melhores leitões sem receber nenhum troquinho. Doía em seu coração pegar o dinheiro suado da economia do pobre trabalhador e decidiu dar a ele o leitãozinho mais fraquinho que tinha no chiqueiro. Já alguns compradores o tinham rejeitado. Seus olhinhos estavam remelentos e tinha uma diarreia que parecia incurável. Ainda não era desmamado.
A dona Adelaide pegou o porquinho no colo embrulhado num saco de estopa e subiu na carroça toda feliz e cheia de gratidão. Era uma possibilidade de melhorar um pouquinho a refeição de cada dia e resolver o problema do marido, que corria o risco de ser mandado embora do serviço por falta de botina nova. O casal parecia ter ganhado na loteria! Vinham radiantes. Tonho até esqueceu a dor latente do dedo machucado; cantarolava como os passarinhos.
Como bom carpinteiro que era, chegou em casa e, mesmo estando escuro, foi logo separar troncos e pedaços de madeira que estavam no quintal, porque no dia seguinte, depois do serviço, começaria a fazer um chiqueiro.
A pobre mulher correu esquentar água no fogão a lenha, que sempre estava acesso, para dar um banho no porquinho. Colocou-o dentro do tanque e usou até do sabão que estava economizando na limpeza das panelas. Lavou bem seus olhinhos e colocou colírio de gente. Depois pegou a mamadeira, que as crianças já não usavam mais, ficou um pouco preocupada, porque poderia, no futuro, ter outro filhinho que precisasse dela, mas diante do indefeso porquinho, não hesitou. Amassou um comprimido, de gente, de dor de barriga, misturou no restinho de leite morno do canecão, que ficava sempre no canto do fogão, e deu para o porquinho, que recebeu com muito agrado aquela restauração.
Naquele dia, o leitãozinho ficou numa caixa de madeira que o carpinteiro usava para guardar suas ferramentas. Ele a esvaziou, forrou com um pano de chão e colocou o animalzinho em sua nova cama. Ele dormiu a noite inteira. Todos dormiram bem. E no dia seguinte, o carpinteiro começou o chiqueiro.
No prazo de quatro finais de tarde o chiqueiro tinha até cocho para a comida. Uma belezura! A água ficou numa cuia grande que ele pegou na árvore da pracinha do Fórum e a serrou ao meio. Tudo limpo, tudo pronto como se fosse um palácio para porcos.
Todos os dias Adelaide cuidava do porquinho que crescia forte e saudável. Ela dava banho nele e ele a deixava acariciá-lo, o que não é muito comum em se tratando de porcos.
Com que capricho ela apanhava os mamões ainda verdes para cozinhá-los e misturar nas poucas sobras que sua lavagem recebia! Eram apenas cascas que a compunham. Todos precisavam comer e a comida era pouca. O pai, a mãe e os dois filhinhos cada vez mais se apegavam ao novo membro da família. E assim o porquinho, que até nome tinha, o Chico, foi crescendo e engordando.
Como de costume, à noite, a família varava a cerca, e, na casa dos avós, se reuniam na beira do fogão a lenha para assar milho e jogar conversa fora. Naquela noite o vô perguntou:
– Já não está na hora de matar o porco, Tonho?
O silêncio reinou. Uma tristeza pairou no ar. Todos sabiam que a pobreza forçava a matança do pobre animal. Uma desgraça puxa a outra.
– É pai, tá sim. O senhor pode me ajudar amanhã depois do almoço? Eu não vou conseguir sozinho.
– Tá certo. Prepare tudo. Deixe a lata de vinte litros no fogareiro, precisaremos de água quente. Tire do quartinho tua mesa de carpinteiro e coloque lá fora no quintal. Ela facilitará a lida com o porco.
Ninguém disse mais nada. As crianças não quiseram comer o milho assado aquela noite. Atravessaram pela abertura da cerca e já estavam em casa. Era melhor não ter ido na casa do vô, pensavam as crianças. Todos se deitaram, mas não conseguiram dormir.
No domingo depois do almoço meio fraco que nem descia bem pela garganta, a mãe e a filha saíram para a rua e foram até a esquina. De lá escutavam os gritos de agonia do pobre Chico. O pai e o filho ficaram vendo o avô, dentro do chiqueiro, com a faca bem afiada, a encerrar com aquele tormento. O Chico se foi.
Todos sabiam que tinham trabalho a fazer. Cada um fez sua parte. A avó recolheu o sangue e foi tratar de preparar o chouriço, a dona Adelaide trazia a água quente para escaldar o porco, enquanto os dois homens raspavam com a faca para tirar todo o pelo. Depois disso, usaram água e sabão para limpar bem o pobre corpinho já tão maltratado. De súbito, a pobre mulher, desolada, abandonou o quintal e dentro de casa, chorou. Ficou ali perto do fogão a lenha, imóvel, de cabeça baixa.
A lida continuava.
Os homens começaram a cortar o porco. As crianças esperavam pela barrigada; era preciso limpar bem as tripas para dar um bom sabão. Elas fizeram tudo direitinho. A menina segurava a tripa e o menino jogava água dentro dela com uma canequinha. Toda a sujeira ia embora.
A avó, percebendo a tristeza de Adelaide, entrou na cozinha e a viu com os olhos vermelhos.
– Oh, minha filha, a vida é assim mesmo. A gente se afeiçoa ao animal, porque cuida dele como se fosse nosso filhinho. Mas pense, se você não tiver o que dar de comer a seus filhos, eles não vão crescer, vão adoecer. Teu Toninho precisa da botina; o trabalho dele é o sustento de vocês. Venha me ajudar a fazer o toucinho. Essa tristeza passa, minha filha.
Dona Adelaide sabia de tudo isso. Só precisava estar um pouco só e colocar a tristeza para fora em cada lágrima derramada e assim tornar a dor no peito suportável. O amigo se foi; ela tinha de aceitar.
Em passos lentos voltou ao trabalho. Ela picava o toucinho e jogava na máquina caseira de moer carne que ficava fixada na mesa, a avó fritava os pedaços no tacho quente e o Tonho apertava bem o espremedor cada vez que a escumadeira trazia a fartura que o amigo lhes deixou de herança.
Enquanto o trabalho continuava, o avô pegou a carroça, ajeitou bem a metade do porco já limpo, pronto para ser vendido e foi entregar, conforme o combinado, para o Zé bucheiro. O dinheiro queimou na mão do vovozinho, que também amava o Chico. Mas ele não chorou; era calejado pelas adversidades da vida pobre.
O pagamento pela metade do porco era o justo para comprar a botina! Seguiu com a carroça até a casa do Nelson sapateiro. Deixou a soma nas mãos do homem. A medida ele já tinha tirado na sexta-feira, quando Tonho passou por lá. No dia seguinte a botina começaria a ser feita.
Adelaide deu um pedacinho de carne para cada vizinha, porque elas sempre dividiram com ela a pobreza que tinham. Agora era a vez de ela dar-lhes um agrado.
Todo dia, na hora da refeição dispunha de seu pedaço para os filhos. Não podia comer daquela carne, era do Chico.
Em quatro dias a botina ficou pronta. Adelaide foi buscá-la. À tardezinha, quando Antônio chegou, encontrou a botina ao lado do banco de madeira que outrora tinha feito. Ficou feliz, calçou-a, serviu-lhe confortável e perfeitamente. O emprego estava garantido. Adelaide espiava tudo do vitrô da cozinha e chorou baixinho.
Ilustrações de Yasmin de Oliveira Santos Torres, 8 anos.
Oi meu nome é Ana Helena. Tenho 9 anos. Moro em Tabatinga. A história é legal e triste porque o porco morre mas o homem ganha a botina. O meu padrasto também usa botina e mata porcos para vender no açougue.
Ana Helena, então você leu a história da botina!! As pessoas que moram em sítios ainda matam porcos para comer, mas é muito triste!! Essas histórias são assim tristes, porque são reais e na vida há alegrias e tristezas. Um bom abraço para você aí em Tabatinga. E continue lendo as histórias do NAHum.
Eu estou gostando muito das histórias. Hoje vamos ler mais uma. A Emily me contou que participei do sorteio e ganhei um livro aqui no site. Fiquei feliz.
Isso mesmo, você ganhou um livro, Ana Helena. No mês de março eu vou enviá-lo para você!
Verdade Dagoberto. Buim. Nem tantas. Coisas são fáceis para gente. Tem. Coisa. Que. Também. É triste. Não é? Mas. Também. Não tantas. Histórias que. São. Alegres. Não é verdade? Mas. Nós tem que superar. Ok beijos
O meu nome é Maísa. Moro em Tabatinga. Tenho 11 anos. Eu gostei da história e achei ela legal e triste. O meu vô meu tio e meu pai também já mataram porco para a gente comer e vender. Aqui a gente chama a botina de sapatão.
Maisa, qual história você leu? São tantas aqui no site!! Se você mora em Tabatinga, você deve ser aluna da Emily!! Você é aluna dela? Quando eu era criança lá na minha cidade, uns falavam bonita e outros sapatão. Então, botina não é um sapato grande, mas um calçado para ser usado em trabalho pesado, né?
Eu li a história A botina. Sou aluna da Emily aqui na associação Vida Azul. Isso. O meu pai usa botina para fazer o serviço pesado
Ah! Sim. Qual é o trabalho de seu pai,Maria Victoria?
Meu nome é Samuel. Tenho 10 nos. Moro em Tabatinga. Achei essa história legal e criativa. A parte que eu mais gostei foi o final. Essa é a primeira vez que eu entrei no site e gostei bastante.
Faça isso mesmo, Samuel, continue lendo as histórias do site!!
Olá sou a Rafaela Nicole Moura tenho 9 anos sou do 4 ano B, da escola e e Abel Augusto Fragata em Marília.
Eu achei a historia a botina muito legal mas porem triste por causa que o chico morreu e depois a Adelaide ficou triste, e eu também.
Espero sua resposta, tchau.
Oi, Rafaela. Li sua mensagem sobre o conto A botina postada aqui no site. Essa história é triste, mas é real. Tudo isso aconteceu de verdade. A vida tem momentos alegres e tristes que devem ser contados. Esse foi triste no final, não é? Mas trouxe alegria quando o Chico melhorou com os cuidados de Adelaide, né? Continue lendo as histórias aqui do NAHum e continue a postar mensagens.
Olá, sim eu sei que esse conto é real, pois vi a historia 3 vezes.
Eu gostei muito desse site porque tem historias muito legais. vou continuar vendo as historias do NAHum em casa e na escola continue postando historias porque elas são legais, tchau.
Rafaela, que bom que você está gostando de ler histórias no site!!
Quando você ler outra, comente aqui, viu, Rafaela!!
Olá eu sou Miguel tenho 9 anos sou da escola Abel Augusto Fragata sou da cidade de Marília estou no 4 ano B .
Eu gostei do começo porque, eles cuidaram do porco, mas não gostei do final porque o chico morreu.
Obrigado pela historia, tchau.
Miguel, eu também fiquei triste porque o Chico morreu!! Eu gosto muito de todos os animais!!
Foi triste mesmo, não é, Miguel! Mas eles também cuidaram bem do porquinho.
Miguel, também entendo que a história é truste no final.
OLA SOU ALUNA ANA JULIA, DA TURMA DO 4 ANO B TENHO 9 ANOS E SOU DA ESCOLA EE. ABEL AUGUSTO FRAGATA, DA CIDADE DE MARILIA.
EU GOSTEI DA HISTORIA DA BOTINA FIQUEI TRISTE PORQUE O CHICO MORREU E DEPOIS TODO MUNDO FICOU TRISTES E EU TAMBEM.
BEIJOS E ABRAÇOS.
Ana Júlia, nem todas as histórias nos fazem alegres, não é? Mas essa história nos ensina a amar sempre os animais.
Oi eu sou aluno 4º Ano A meu nome é Yuri Pereira Toledo, sou da escola Abel Augusto Fragata da cidade de Marília-SP. Eu achei muito triste a história, compreendo que as pessoas estava precisando do dinheiro e tiveram que matar o porquinho para comprar a bota.
Tchau e saudações.
Sim, Yuri. Se eles não precisassem de comprar a bota, tudo seria diferente, não é?
A história é triste, Yuri.
Olá sou Joao do 4º Ano A da Escola Abel Augusto Fragata, eu li a história do porco e achei nojento por causa das tripas, mas eu tive grande felicidade por que Antônio conseguiu as botinas ,e tristeza pelo chico pobre animal, ele nao merecia coitado, mas é a moral da vida nascer, desenvolver, crescer, envelhecer e morrer.
Bom é isso, tchau espero sua resposta
Ass:Joâo.
João Paulo, é mesmo triste a história, mas no final o homem conseguiu comprar uma botina. Ele era muito pobre e não tinha calçado para trabalhar. A vida é assim, não é?
João Paulo, a vida é assim mesmo. Há momentos de alegria e felicidade e há momentos de tristeza, não é?
Olá, meu nome é Lívia da Costa Silva, tenho 9 anos e estudo na Escola Estadual Abel Augusto Fragata da cidade de Marília.
Achei a história A botina muito legal, porque vocês tiveram uma cuidado com o porquinho, mas depois fiquei triste pela morte do Chico, porque ele já era um integrante da família. Gostaria de ler novas história reais como a historia do porquinho Chico.
Tchau e abraços de Lívia.
Lívia, pode ser que algum colaborador deste site envie alguma história baseada na realidade da vida. Então nós publicaremos e você poderá lê-la.
Olá sou a Rafaela Nicole Moura, agora estou em casa, lendo A botina novamente.
Nunca vi uma historia tão boa.
Continue postando historias Dagoberto Buim, tchau.
Você será uma grande leitora, Rafaela!! Você gosta mesmo de ler! Que maravilha!!
Olá, meu nome é Isadora Maria de Almeida Serafim, eu falo de Marília-SP, na Escola Estadual Abel Augusto Fragata – 4º ano A. Eu li a história: A Botina e achei muito interessante, porém um pouco triste pois o porquinho morreu. As crianças ajudaram a limpar o porco, o que acho muito bom. A Adelaide dividiu a comida que tinha feito com o porco com os vizinhos, pelo motivo deles sempre dividirem a pobreza e as coisas que tinham com ela, o que na minha opinião é um gesto legal. Quando a Adelaide viu o marido com a botina nova comemorando, não entendi por quê ela chorou, será que foi por felicidade, tristeza ou os dois juntos?
Até a próxima história,
Isadora.
Muito obrigada, Dagoberto Buim.
Olá, sou Isadora da silva, da escola E.E. Abel Augusto Fragata em Marília.
Eu gostei muito do começo porque o porquinho foi bem tratado, porem não gostei do final porque eles tiveram que matar o chico.
tchau Dagoberto Buim.
Sim, Isadora, o final foi muito triste!
Olá eu me chamo Nicole , eu achei a historia muito legal, mais oque é triste é que o porquinho morre, e isso me faz muito triste quando um animal morre, ou pode ser gato ou cachorro, todos os animais eu choro incluindo o porquinho , mais ele foi muito feliz.
Mas ele agora está no céu, mais pelo menos ele está com o papai do céu e eu nem sabia que erá veredade, meu deus.
Tchau.
Todos os animais quando morrem continuam a ser cuidados no céu, não é, Nicole?
OI SOU O GUSTAVO DA ESCOLA ABEL AUGUSTO FRAGATA TENHO 9 ANOS EU GOSTEI MUITO DA HISTÓRIA A BOTINA E EU ENTENDO PORQUE TEVE QUE MATAR O CHICO PORQUE ANTÔNIO PRECISAVA DO DINHEIRO PARA COMPRAR A BOTINA EU MORO EM SÍTIO E EU SEI COMO QUE É EU GOSTEI MUITO DA HISTÓRIA CONTINUE POSTANDO ESSAS HISTÓRIAS MUITO LEGAIS ABRAÇOS TCHAU ?
Gustavo, fico feliz em saber que você gosta das histórias publicadas no site. Há muitas outras! Navegue pelo site! Você vai se encantar!!
Oi meu nome é Gustavo tenho 9 anos da escola Abel Augusto fagatra do quarto ano b de Marília eu gostei muito da história a botina eu entendo porque matou o Chico afinal Antônio precisava do dinheiro para comprar a botina continue postando essas histórias legais abraços tchau
Olá me chamo Enzo Henrique eu gostei muito da sua história por causa né Que Vocês anotaram o porquinho isso aquilo Só que tem um porém né Vocês mataram ele mas né fazer o quê você está passando fome e Tchau Esse foi meu comentário.
É uma história triste, não é Enzo, mas a vida tem alegrias e tristezas.
Olá alunos e alunas do 4º ano da escola Abel Fagata e alunos e alunas da professora Emily. Eu sou a Adriana, que escreveu a história da Botina! Fiquei muito feliz quando li os comentários de vocês aqui no site. Quando eu escrevo uma história, sempre tenho dúvidas se os leitores vão gostar ou não. Mesmo sendo triste essa história real, porque foi assim que a Adelaide me contou, ela causa emoções interessantes dentro da gente, que se não a lêssemos, não sentíríamos essa sensação de olhar para a vida com olhos cheios de ternura e carinho pelas pessoas, pelos animais, pela natureza. Vocês me motivam muito com suas palavras. Eu escrevi outra história que acho que gostarão. Ela está na aba Piauí e se chama O beijo dos dois lagartos. Vejam lá e me contem. Em breve escreverei outra história pra vocês! Bejinhos
Essa história é muito triste e emocionante. Aqui em casa todo mundo chorou. O meu pai lembrou da infância dele.
Antonio Neto, 8 anos.
Antonio, devo confessar que eu também chorei. A vida sofrida das pessoas pobres me tocam muito. Uns com tanto e outros com tão pouco.
Olá, meu nome é Isadora Maria de Almeida Serafim, eu falo de Marília-SP, na Escola Estadual Abel Augusto Fragata – 4º ano A. Eu li a história: A Botina e achei muito interessante, porém um pouco triste pois o porquinho morreu. As crianças ajudaram a limpar o porco, o que acho muito bom. A Adelaide dividiu a comida que tinha feito com o porco com os vizinhos, pelo motivo deles sempre dividirem a pobreza e as coisas que tinham com ela, o que na minha opinião é um gesto legal. Quando a Adelaide viu o marido com a botina nova comemorando, não entendi por quê ela chorou, será que foi por felicidade, tristeza ou os dois juntos?
Até a próxima história,
Isadora.
Isadora, eu não sei por que Adelaide chorou, mas eu acho que foi por dois motivos. O primeiro é porque o porquinho foi sacrificado. Isso é triste. O segundo motivo foi porque ela ficou feliz porque o marido pôde comprar a botina para proteger seus pés. Acho que é isso! Você fez um bom comentário.
Isadora, com certeza chorou pelos dois motivos! Para ter que continuar ganhando o sustento da vida precisaram precisaram sacrificar o Chico. Na verdade, o Chico salvou a família por um bom tempo. Os animais são criaturas fantásticas! Eles nos ajudam de tantas formas lindas.
Meu nome é Emily Victoria Cardoso eu sou de Marília da escola Abel Augusto fragata, tenho 9 anos e sou do 4 ano A. Eu adorei a história a botina e interessante e ao mesmo tempo triste, pois não gostei que o porco morreu, mas entendo que eles precisavam de dinheiro. Achei muito fofo da parte da Adelaide dividir a metade do porco com as vizinhas. Também gostei que eles conseguiram comprar A Botina.
Obrigado.
Se todos nós fôssemos como a Adelaide, e dividíssemos a nossa pobreza com os outros, o mundo seria muito melhor. Não é mesmo, Emilly?
Olá sou o Breno Serafim do 4 ano B do Abel Augusto Fragata gostei muito da sua história, e achei o final muito triste, por que o Chico morreu. E gostei muito da sua história porque compraram o Chico e viveram momentos muito felizes com ele. Espero sua resposta.
Sabe Breno, tem autores que escrevem para crianças e não gostam de colocar um final triste em suas histórias, porque na verdade ninguém gosta de final triste! Mas eu acho que as histórias são inspiradas na vida e é importante ter histórias alegres e tristes também. A tristeza faz a gente pensar em muita coisa. Que bom que você gostou!
Olá eu sou a Emanuelly Isadora do 4 ano B da escola E. E. Abel Augusto Fragata.
Eu gostei da parte do começo porque a adelaide cuidou do porquinho chico,mas não gostei do final, porque ele morreu.
Mas voces conseguiram a botina, tchau.
ola sou o alexandre do 4 ano b da escola ee abel augusto fragata tenho 9 anos.
eu gostei do começo porque ele eu não gostei porque o porco chico morreu e não gostei obrigada
pela história falou.
Oi Alexandre! É mesmo lindo o começo da história quando a Adelaide não deixa o porqueinho morrer. A gente nunca gosta que os animaizinhos morrem, não é mesmo? Você tem animal de estimação?
OLA EU SOU THAYLLAN, TENHO 9 ANOS E ESTUDO NA ESCOLA ABEL AUGUSTO FRAGATA. SOU DO 4 ANO B E MORO NA CIDADE DE MARILIA. EU GOSTEI MUITO DO CHICO, MAS FIQUEI TRISTE PORQUE ELE MORREU, MENOS ASSIM VALEU A PENA PORQUE A FAMILIA COMPROU A BOTINA. GOSTEI DA HISTORIA, TCHAU.
Oi Thayllan. Eu senti o mesmo que você. É tão triste ter que criar uma animal para depois ter que comê-lo ou vendê-lo. Assim, como aconteceu com a família da Adelaide, acontecem todos os dias com as pessoas que criam porcos, galinhas, patos, rãzinhas. Que bom que a história te emocionou.
Olá eu sou o Kauan, e tenho 9 anos e estudo no Abel Augusto Fragata no 4 ano B. Eu moro na cidade de Marilia, eu gostei muito da história mas fiquei triste porque o Chico morreu, mas pelo menos valeu a pena porque Adelaide comprou a botina, obrigado pela a história.Tchau.
Saudações, aqui é do Enzo Gustavo do 4 ano A da Escola Estadual Abel Augusto Fragata lemos a história A botina. Achei legal a relação entre os vizinhos podemos ver a empatia da história, com eles dividindo o porco, os sentimentos me agarram de um jeito. Achei triste porque o porco morreu, porém feliz porque eles compraram A botina. Aguardo sua resposta tchau!
Oi eu me chamo Henrique eu tenho 9 anos e faço 10 em setembro estudo na E.E. Abel Augusto Fragata cidade Marília – SP.
Eu gostei muito da história eu quero ler outras, eu só estou triste porque vocês cuidaram tudo certinho do Chico e no final vocês tiveram que matar ele. Vocês poderiam trazer mais histórias reais .Tchau e muito obrigado
Ass : Henrique G.G. Rissa.
Kauan, você já teve algum animalzinho de estimação que já morreu? Se teve, deve ter sido muito triste. Eu tive um cachorro, ele se chamava Precioso. Era lindo. Quando morreu fiquei muito triste.
Verdade Dagoberto buim não tantas coisas são fáceis para a gente não é verdade? não tem coisas tão alegres e nem tão coisas tristes mas nós tem que superar não é ?
Sim, Ana Júlia. A vida é assim. Alegria e tristeza, dificuldade e facilidade, prazer d desprazer. E assim vamos vivendo e lendo histórias para melhor compreender a vida.