Foto: Adão Alves de Araújo
Apresentação
Bernardo Fernandes de Souza nasceu em 1938, em Monte Santo, na Bahia. Migrou para Quintana, SP, já casado, no início dos anos 1960. Trabalhou em roças de amendoim, inicialmente, e, posteriormente, dedicou-se à construção artesanal de cestos de bambu e cipós colhidos nas matas. Nos meses iniciais de 2024, aos 85 anos, quando sua história foi gravada, continuava coletando bambus e cipós para construir cestos.
A ele não foi dada, quando criança, a oportunidade de frequentar os bancos escolares. Suas experiências de vida foram narradas a Ana Estela Ferreira e Adão Alves de Araújo, professores em Quintana que coletam depoimentos de antigos moradores da cidade. Abaixo, há um trecho oral de suas narrativas, recortado e editado. Ouçam-no antes de lerem a história que virá depois dele. Nesse áudio, Bernardo fala de suas relações com a mata e com Caipora, a dona da mata. Sua curta narrativa foi literariamente recriada na história A Dona da mata, por Dagoberto Buim Arena.
Como sempre, o NAHum, ao recriar literariamente histórias orais, tem a intenção de oferecer às professoras e professores uma metodologia que valorize as memórias dos mais antigos. Desta maneira, as crianças podem ser ensinadas a recriar literariamente histórias da cultura popular de sua região ou de sua cidade. De um lado, os mais antigos pouco alfabetizados dão sua contribuição para a cultura escolar. De outro, as crianças, nas escolas, se humanizam, porque se apropriam da cultura oral de seu entorno, ainda viva na mente dos mais antigos, e aprendem, deste modo, a recriá-la e a preservá-la pela linguagem escrita.
Clique abaixo para ouvir antes de ler.
A dona da mata
por Dagoberto Buim Arena
Nardo acariciou o focinho de Nino, cabeça repousada sobre as patas encostadas no chão, orelhas meio caídas, de olhos dóceis, semicerrados. Lembrou-se de quando era jovem no engenho baiano, caminhante por matas e riachos. Dos mais velhos, tinha ouvido histórias das matas, dos seus seres, de seus protetores. Ouviu coisas do respeito devido e do cuidado respeitoso.
Viu o tempo passar indo para o mato colher cipós para fazer cestos; coletor e artesão, como os povos originários. Colhe cipós, respeita sempre os seres, as árvores, o mato. Colhe e vê tudo renascer, ano a ano, na fonte de seu ganha-pão: as matas.
Suas mãos lanhadas, calos grossos, unhas duras, acariciavam suavemente a cabeça de Nino em repouso. Deitado, o cachorro lia, com os olhos e com o faro, o momento de partir para o mato. Fiel guardião, sabia, pelos gestos de Nardo, que era dia de caçar cipós para a trança dos cestos. Os bambus amontoados, lascados e alisados, esperavam o trançado dos cipós, os desapertos e apertos, os nós.
A aurora já raiava para os lados do rio Iacri, de altas árvores com cipós. Levantou-se do banquinho. Nino, rápido, olhos fulgurantes, acesos, agitados, pôs-se sobre as patas.
As sandálias de borracha de Nardo não o protegiam contra dentes afiados e venenosos de urutus, jararacas e jararacuçus, mas amaciavam o seu passo na mata. Se cobra picasse, não morreria não. Amassava folhas curandeiras nas feridas. A protetora da mata do Iacri cuidava da ferida e da dor. Ele sempre soube que a mata tinha sua dona. Era desses seres que os homens não sabem ver, mas ele a sentia.
Pegou o facão. Com sandálias nos pés, saiu. Nino, na frente, cheirava o chão, passo a passo, no caminho para a mata. O sol subiu. Os raios já caíam pelas copas das árvores, quando Nardo chegou à porta do trilho de entrada. Aprendera com os antigos a fazer a reverência. Inclinou o corpo levemente para a frente, pediu permissão à Caipora, a dona da mata do Iacri, para entrar e arrancar os cipós, os grossos para suportar os bambus, os finos para fazer o alinhavado apertado e os nós. Murmurou o pedido, olhos voltados para as copas das árvores apontadas para o céu. Sacudiu as sandálias para tirar o pó da areia fina.
Nada ouviu além do sussurro das folhas chacoalhadas pela brisa da manhã. Tinha, então, a permissão. Botou os pés em marcha pelo trilho estreito. A Caipora protegia os seres da floresta e também o coletor de cipós, porque ele fazia parte dela.
Nardo andou, observou, escolheu, cortou, puxou, arrancou, acariciou e enrolou cipós. Cada cipó retirado da árvore era acariciado por suas mãos grossas. O cipó era seu pão, sua vida, seu trabalho, seu fazer, seu companheiro de longos dias, sua razão para viver. Sem cipó não haveria vida. Por isso os acariciava, um por um. Cada um deles tinha seus nós, suas curvas, sua cor, seus tons e sobretons.
Fez os feixes, enquanto Nino fuçava. Olhou para o céu à procura do sol entre as copas. Mirou, calculou e murmurou para o cachorro ouvir:
— 10 horas!
Subitamente, Nino latiu agitado, indo e vindo em direção ao dono. Ele entendia o seu cão. Era algum bichinho!
Largou os feixes, acompanhou os latidos, pôs devagar a sandália macia sobre as folhas e galhos secos, olhos atentos no chão. Viu um rabo de tatu fora de um buraco. Um robusto tatu-galinha amedrontado tinha se enfiado em seu buraco, ainda não de todo cavado. Imóvel, indefeso, cabeça dentro e corpo fora, estava enroscado na toca inacabada. Nardo agachou-se e pegou no rabinho para ajudá-lo a escapar dali.
— Solta o bichinho, deixa ele ir embora!
Uma voz clara para os ouvidos, como o céu para os olhos, tonitruante, veio de todos os lados, de baixo e do alto. Nino parou de latir. Um vulto-vento brusco sacudiu folhas e arrancou o chapéu de palha da cabeça do homem. Largou imediatamente o rabo, ergueu-se rápido, olhando em volta. Viu um vento-vulto, um risco-trisco, um rasgo de nuvem-cor-de-ébano. Apareceu, sumiu, reapareceu:
— Se você levar um bichinho daqui, não vai encontrar mais cipós nas árvores! Não vai ter cipó! Não vai ter cestos, nem pão! Nem trabalho, nem vida! – bradou a voz do vulto-vento-nuvem-cor-de-ébano.
A Caipora, a dona da mata, protetora de todos os seres e de Nardo também, supôs que ele fosse levar o tatu!
Tremulante, obediente, respeitante, assustado, disse, entredentes:
— Não, eu não vou pegar! Se estou falando que não vou pegar, eu garanto! Se falei que não pego, não pego! — prometeu obediente!
E confirmou a promessa:
— Eu sou da mata! Minha vida é colher cipó! Nada mato no mato, nem porco-do-mato, nem formiga, nem cobra, nem jararacuçu, nem urutu, nem jacu, nem tatu!
Não ouviu resposta dita. Sentiu um vulto-vento-nuvem vindo da árvore cor de ébano tocar seus olhos, sacudir de novo as folhas e se enfiar para o fundo da mata.
Voltou para casa, feixes de cipós na mão.
Nunca mais viu a Caipora.
Quando chega, ainda hoje, na porta do trilho da mata do Iacri, Nardo pede permissão e benção, sempre! De lá só retira cipós para, em cestos, dar nós.
Que trabalho lindo!
Que história maravilhosa, parabéns!
Quanta riqueza existe bem pertinho da gente, e muitas vezes a gente nem sabe. Parabéns aos professores que fazem esse trabalho de coletar histórias dos antigos moradores!
Obrigado, Simone, pela leitura e apreciação. Em Pompéia deve haver pessoas assim, como o Bernardo. Há muitas histórias que se passaram nessas matas, nessas serras, nesses grotões. É preciso dar voz a eles. E levar para os alunos das escolas as historias de sua própria comunidade.
Uma ótima história,eu amei,parabéns a quem escreveu.Achei super educado o seu Bernardo pedir permiçao para entrar na mata.
Julia Silva Carvalho.
Estou emocionada com a história de Nardo! Ela fez-me lembrar da minha infância. Meu pai, que era cego, também fazia muitos balaios e cestas, com bambus. Eu, bem pequena, sempre acompanhava ele, seu chapéu na cabeça, e seu facão na cintura, para buscarmos bambus em uma mata, no fundo da nossa casa. Sempre tínhamos a companhia de Tatus, macacos e cágados, que nadavam no Rio São João, bem na beira da mata de bambus. Quantas memórias boas… Depois de coletar três ou quatro unidades, bem compridas e verdes, íamos arrastando para casa, onde meu pai transformava a matéria prima em várias tiras compridas, enquanto eu brincava e o via traçar nós e construir lindos balaios. É claro que sempre tinha ferpa no pé, já que estava sempre com os pés no chão, contrariando a ordem de colocar os chinelos. Depois, chorava para tirá-las escutando meu pai dizer “eu avisei para não ficar descalça”. Todo dia o choro era pelo mesmo motivo. Hoje, sinto saudade até das ferpas, e mais ainda do meu Pai, que nos deixou à 13 anos!
Obrigada, Nardo, NAHum e Dago por nos agraciar com histórias tão significativas!
Emily, eu me lembro de sua história de vida contada em seu TCC. Me lembro que contava sobre seu pai e do trabalho com os cestos. Nardo/Bernardo faz o que fazia seu pai. Lindo o teu depoimento! Entrecruza-se com a história por mim recriada. Fazia tempo que tentávamos gravar histórias do Bernardo, em Quintana, mas ele estava sempre fora, na mata, ou visitando médicos. Em fevereiro, o Adão e a Ana Estela gravaram. Ao ouvir a gravação, saboreei palavra por palavra. Saquei o trecho da Caipora e o recriei. Se gostou fico feliz. Se lembrou-se de seu pai, fico mais feliz.
Seu Bernardo, é muito interessante saber sobre a mata . Você é um cara batalhador ! Eu gostei da parte que você fala que respeita à mata.
Yago, quem respeita a mata, quem é um grande trabalhador, quem sabe das coisas que a escola nem sonha em saber, é o Bernardo.A escola perde muito conhecimento porque não sabe ouvir pessoas como Bernardo.
Que delícia ler as histórias recriadas pelo Professor Dago! Muita sensibilidade, poesia e leveza entrelaçadas às narrativas, como os nós trançados nos cestos pelas mãos de Nardo.
Muito lindo! ❤️
Gi, quando ouvi as gravações coletadas pela Ana Estela e pelo Adão em conversas com o Bernardo, em Quintana, senti a visão de Caipora e me encantei com o tom de veracidade dado por ele à personagem. E aí minha mente voou em direção à literatura. Foi um risco-trisco!
Jonas-6°B
E.E.Prof.Altino Arantes
Eu achei muito bom o texto, e queria parabenizar a professora Ana Estela o professor Adão pela entrevista, e o escritor Dagoberto e também aprendi que no Mato “não mata nem urutu nem tatu”
Jonas, a Ana Estela e o Adão foram várias vezes à casa do Bernardo, até que o encontraram. Ele sempre anda pela mata. Eu morro de vontade de um dia ir com ele para a mata para ver somo ele colhe os cipós. Quem sabe um dia, a Ana Estela e o Adão não vão com ele, não é? Aí eles vão pode contar o que eles viram.
Fiquei paralisada e encantada por essa narrativa tão popular, mas bem diferente das que estou acostumada a ler sobre a Caipora. Ela é real, palpável, crível! Adorei e usarei em sala com meus alunos.
Ana Paula, eu, como recriador das histórias contadas pelas pessoas mais velhas, fantásticas, com tons de realidade, sinto um prazer enorme ao escrever. E outro maior ainda quando uma leitora como você diz ter ficado paralisada e encantada. E mais ainda quando vai apresentá-la a seus alunos. Nós do NAHum alimentamos essa esperança: a de que as pessoas simples, que não frequentaram escola regularmente, ofereçam a ela a cultura que ela não tem e não valoriza.
Você é de qual cidade e de qual escola?
A história é muito interessante achei Nardo muito legal a história conta um acontecimento muito interessante e school que deveriam fazer mais históris com esse tipo de contexto A foreign a entrevista também
Geovanna, é uma história própria de Quintana Legal mesmo, não é? Apareceram duas palavras em inglês na tua mensagem. O que aconteceu?
Já estávamos quase no fim de nossa conversa, quando fiz a pergunta e Bernardo nos fez esse relato, Mas ele não é um contador de histórias, o que contou realmente é fruto da sua experiência de vida e da sua relação com a natureza.
Linda publicação, história linda, amo acompanhar o nahum, sempre aprendo bastante com vocês.
Oi, Clara. Quem escreve espera sempre a manifestação dos leitores. Agradeço sua apreciação. Você mora em qual cidade?
Muito boa está história da caipora deve ter
pessoas que nem ele, então quero parabenizar está história!!
Erick Pietro Neves da Silva 6°A- E E Prof Altino Arantes
Erick, é uma história contada oralmente por um quintanense que mora perto de sua escola, não é?
Que trabalho espetacular!
Nesse mundo,tem várias pessoas como o Bernardo. O conteúdo elaborado sobre o Bernardo foi muito interessante, parabéns aos professores que entrevistaram ele!
Fabiely Pereira Oliveira-6°A E.E. Altino Arantes
Fabiely, os professores entrevistadores são da escola Altino. São a sua professora Ana Estela e o professor Adão. Graças a eles, essa história está sendo lida por vocês. Converse com a Ana Estela sobre como tudo foi feito.
Que ótimo trabalho!
Que história interessante!!
Parabéns aos professores e aos editores dessa história maravilhosa,Parabéns Bernardo pelo seu trabalho. Adorei a parte em que a caipora fala com ele e ele se explica.
Lívia Fernandes Gusman-6°ano A-E.E.Prof.Altino Arantes.
Livia,
o seu Bernardo tem muita história de sua vida para contar. Ele faz parte da história de Quintana. Ele até pode ir à escola para responder a perguntas que vocês poderiam fazer a ele.
Gostei muito da historia, tambem achei muito legal a caipora ter defendido o tatu. Adorei essa historia espero ouvir mais historias do seu Bernado.
Ele ajudou o tatu, como ajuda a todos os seres das matas de Quintana, da mata do Iacri, da mata do Villadangos, da mata da Santa Amélia, da mata da Serrinha, da mata do Goio-Gutch (ou Gurguchi?). Será que ele aceitaria o convite para contar histórias para vocês?
Eu achei a história muito legal e gostei muito da parte que seu Bernado achou o cachorrinho, quando ele ajudou o pobre tatu, espero que mais pessoas leiam a história
Sou aluna do Altino Arantes
E gosto muito de histórias desse tipo!
Então, Brendha, procure mais histórias como essa no site do NAHum quando você puder. Sei que na escola não dá tempo, mas você pode ler em casa e mostrar para seus pais.
Victor Gabriel de Lima Bertoni- 6°A E.E.Prof.Altino Arantes
Que legal o trabalho de vocês, eu gostei da parte da história a “dona da mata”,que fala sobre a história do Bernardo,e nos ajuda a descobrir a origem das histórias antigas, e espero que continuem com esse tipo de trabalho e entrevistem mas pessoas.
Victor, a Ana Estela e o Adão podem gravar mais histórias de idosos de Quintana. Assim a gente aprende mais sobre a cultura da cidade e um pouco mais de sua história. Seus pais, os avós, os bisavós povoaram essa cidade quando só havia matas e nas margens do Rio Iacri e o Rio do Peixe havia vestígios dos indígenas que habitavam as matas.
Nesse texto a parte que eu mais gostei foi a parte que o Nino tentou ajudar um tatu, e a Caipora o impidiu porque pensou que o Bernardo ia maltratar o animal.
Sim, Pedro, o Nardo ia ajudar o tatu que estava com medo do cachorro dele. E o Caipora não percebeu, mas depois entendeu com a explicação que ele deu.
Uma ótima história,eu amei,parabéns a quem escreveu.Achei super educado o seu Bernardo pedir permiçao para entrar na mata.
Julia Silva Carvalho.
Sim, Júlia, ele é educado e respeitoso, por isso ele pede permissão para entrar. Que bom que você gostou da história! E no site do NAHum tem mais histórias! Peça para a Ana Estela mostrá-las, quando houver um tempinho, um tempinho só. Sei que é difícil sobrar um tempinho, mas você mesmo, com seus pais, pode ler em casa.
Achei muito interessante a história com vozes em vultos, amedrontando o cachorro e que com certeza essa foi minha parte preferida e adorei a escrita criativa!
6 ano A E E Professor Altino Arantes de
Miguel, o Bernardo não viu as coisas com clareza, viu tudo meio confuso, um sopro, um vento, uma voz. Era a Caipora, a protetora da mata e de seus seres!
Eu gostei da entrevista e desse senhor contar coisas que tem perto da gente.
Gabrielle Licorio Escorce_6°A-E.E.prof.Altino Arantes
Gabrielle, o seu Bernardo mora aí mesmo, pertinho, na baixada da Avenida São João, pertinho do Altino, mas ninguém o vê, porque ele é humilde, um artesão que faz cestos e que tem de ir para a mata colher o seu material, os cipós. Ele vive bem pertinho, mas parece invisível.
Muito legal, uma história de vida. Parabéns para o senhor Dagoberto que escreveu essa matéria.
Júlia Sophia Bueno da Silva 6 a -E.E.Altino Arantes
Júlia Sophia, eu escrevi a história com a ajuda da Ana Estela e do Adão. Os Parabéns vão para eles também!
Eu achei maravilhoso porque é um idoso muito sábio, cultivando uma cultura de cipó. E a lenda da caipora também porque as lendas são uma forma de cultura muito importante. Obrigado pelo texto maravilhoso.
Erlan Gleison Almeida Santos
Erlan, os idosos tem saberes que a escola nem sempre valoriza. Você é um aluno que valoriza essa cultura. Parabéns!
Seu Bernardo, eu gostei muito da sua história pois a natureza é maravilhosa!
Eu gostei da parte “a caipora não deixou ele levar nenhum bicho da floresta”.
Maria Clara, o Bernardo não vai ler tua resposta, nem vai saber que você gostou. Que tal dar um pulinho na casa dele com seus pais para conhecê-lo e ver os cestos que todos os dias ele fabrica?
Gostei muito da história ainda foi minha prof que ajudou nessa história.Achei muito impressionante.Gostei da parte do cão. Bernardo é muito dedicado por isso em seus 80 anos está coletando cipó ainda.
Murilo Henrique Tersi Neres 6-A.E.E.prof.altino arantes
Murillo, a Ana Estela e o Adão gravaram a história. Depois de ouvir, eu a recriei e pedi uns palpites para eles. Eles me ajudaram a escrevê-la do jeito que ela está agora. Se ficou bonita é porque tem um dedinho de seus professores.
Eu achei a história muito legal, principalmente porque tem algumas pessoas que preferem não participar de entrevistas.
Gostei da parte que a natureza fala com seu Bernardo.
Isa, a gente, como o Bernardo, tem de aprender a ouvir a natureza. Ela fala sempre, mas a gente não sabe entender a sua linguagem.
Eu achei interessante porque fala sobre a lenda da caipora. Muito lindo o trabalho. Parabéns !!!
Luiz Miguel, essa lenda da Caipora é antiga, mas quando eu era criança parecia que era distante, em algum lugar longe de Quintana. Com o Nardo aprendi que em Quintana também tem Caipora.
Que história maravilhosa parabéns!
Eu gostei da parte que fala da cobra…
Isis da silva
E.E.prof.altino.arantes(6B)
Então, Isis. Todo mundo só pensa em mata cobra. Ele não. Ele sabe que todos os seres são importantes para a vida do planeta Terra. Temos de ter cuidado com os animais que tem veneno, mas não podemos matá-los porque eles foram criados pela natureza e não fazem mal se não forem agredidos.
Maria Eduarda Peres, sou a Maria que queria falar que eu amei muito essa história e que o Bernardo é muito sábio
Fico feliz por você ter amado a história do Nardo, Maria Eduarda. Eu também gostei de ouvir e de a escrever, de a reinventar, de a recriar.
Eu gostei da parte que o seu Bernardo fala que agradece.
Todo mundo deveria agradecer o bem que recebe, Edvaldo. O Nardo sempre agradece, porque é graças à mata que ele trabalha com os cestos e ganha a vida. Ele é um artesão que merece ser conhecido por todos os alunos do Altino.
Achei que essa história é bastante surpreendente,sempre achei legal a lenda da caipora,então provavelmente o Senhor Bernardo tenha muitas histórias para contar, por ele ser mais velho com certeza tem muito conhecimento.
6°Ano A E.E.PROF.ALTINO ARANTES
Maria Rita, os mais velhos viveram muitas experiências. Seus pais e seus avós também tem histórias para contar. Peça a eles! Sente-se pertinho e fique atenta para aprender com eles.
Historia linda!
Gostei muito trabalho elaborado.Bem feito e eu aprendi que a coragem e algo que te confiante.A parte que eu mais foi quando ele falou com a caipora que ele nunca vai encher com os animais da floresta.
Historia linda!
Gostei muito trabalho elaborado.Bem feito e eu aprendi que a coragem e algo que te confiante.A parte que eu mais foi quando ele falou com a caipora que ele nunca vai encher
com os animais da floresta.
Historia linda!
Gostei muito trabalho elaborado.Bem feito e eu aprendi que a coragem e algo que te deixa confiante.A parte que eu mais foi quando ele falou com a caipora que ele nunca vai mecher
com os animais da floresta.
Enzo, o Nardo não mexia mesmo com os animais da floresta, porque a floresta, as matas de Quintana, são importantes para a vida dele. Há muitos anos ele convive com as árvores e com os animais da mata do Villadangos e do Iacri. Ele cuida e pede autorização para a Caipora.
eu gostei muito da historia do Bernardo ,, ele parece ser uma pessoa muito gentil ,eu gostei da parte que ele fala da caipora eu acho muito legal a voz de pessoas idosas, acho muito legal, eu nuca vi o nardo, mas espero ver ele uma vez ou mais.
eu gostei muito da historia do Bernardo ,, ele parece ser uma pessoa muito gentil ,eu gostei da parte que ele fala da caipora eu acho muito legal a voz de pessoas idosas, acho muito legal, eu nuca vi o nardo, mas espero ver ele uma vez ou mais
Maria Giulia freire 6 ano A escola Altino Arantes
eu gostei muito da historia do Bernardo ,, ele parece ser uma pessoa muito gentil ,eu gostei da parte que ele fala da caipora eu acho muito legal a voz de pessoas idosas, acho muito legal, eu nuca vi o nardo, mas espero ver ele uma vez ou mais
Maria Giulia freire 6 ano A escola Altino Arantes
Maria Giulia, você pode ver o Bernardo quando quiser. Ele tem uma oficina para fazer os cestos. Vale a pena visitá-lo. E sua mãe até pode comprar os cestos que ele faz com os cipós da mata!
Ele foi muito respeitoso com a dona da mata, parabéns ao seu Bernardo.
Parabéns ao escritor também, essa história é muito linda.
Ana Cara Costa Carvalho E.E .prof.altino Arantes (6B)
Ana Clara, eu também acho a história linda. E sabe por que ela é linda? Porque a história do Bernardo é uma história linda!!
Eu goste muito da Historia de Nardo, parabéns!
Ana Livia, gostei de saber que você gostou da história. Quem escreve quer sempre saber o que os leitores acharam. Obrigado por ter lido a história do Nardo.
Sophia Mirella meleiro Figueiredo
Eu gostei que o senhor Bernardo disse que não ia atrás de mais nada Só de ,bambu e de cipós .Eu gostei muito da história,um lindo trabalho senhor Bernardo!
Sophia, o Nardo é um mestre em lidar com cipós e bambus. E conhece os segredos das matas de Quintana como ninguém conhece. Ele tem muita coisa para ensinar para a gente. Ele é um grande professor das coisas da vida.
Eu gostei da parte que o cachorro foi correndo para o Bernardo,e o Bernardo entendeu. parabéns ao senhor Bernardo,você pode ser até um idoso mas você está no mundo muito forte e trabalhando. Parabéns ao seu Bernardo e para o cachorro também.
DAFFYNE MIKAELLY MACEDO CARDOSO 6 ano B
E.E.Prof AUTINO ARANTES
Daffyne, o Nino é um cachorro fiel. Eu coloquei o nome dele de Nino porque quando eu nasci, em minha casa tinha um cachorro que se chamava Nino. Eu cresci com ele, mas quando eu tinha uns oito anos, ele morreu. Fiquei triste.
Eu gostei muito do seu Bernardo, O nino também é muito esperto parece o meu cachorro.
Eu nunca vi a caipora mas aqui perto da minha casa tem uma mata enorme e morro de medo de entrar na mata sozinha
Isabella, em que sítio e bairro você mora? Você tem sorte de ter uma mata perto de sua casa. Muitas crianças gostariam ter uma mata por perto. Não tenha medo, mas é preciso ter cuidados, como o Nardo tinha. Seus pais podem, um dia, mostrar um pedacinho dela pra você poder sentir o aroma das folhas, o frescor da brisa, a sombra. Quando eu morava em Quintana, eu andava pelos córregos e pelas beiradas das matas com meus amigos.
Eu gostei muito dessa história.Ela foi muito interessante porque tem muita gente que está desmatamento as matas por casa da Mata ele tem o pão de cada dia e ainda tá Ele trabalha com essa artes é muito bom sobre que ele gosta cuidar e compartilhar a natureza e não matar os bichinhos. Adriano Teixeira Gomes.
Pois é, Adriano. O Nardo é um exemplo de pessoa que sabe conviver com natureza e a respeita sempre. Temos muito a aprender com ele.
Eu amei essa história ! Gostei de literalmente tudo, gostei da parte que a caipora fala com o seu Bernardo! História linda de mais ! Parabéns. ! Parabéns também aos professores!
Pedro, fico contente por ter gostado da história. O encontro da Caipora com o Nardo é a parte mais emocionante mesmo!
Ana Lívia Gonçalves Carvalho
6°ano B
Quintana – E E Professor Altino Arantes
Que trabalho incrível! Eu simplesmente amei toda essa história! Principalmente da parte em que a caipora acaba falando com o senhor Nardo, Queria parabenizar a minha Professora Ana Estela e o Professor Adão.
Ana Lívia, eu também parabenizo a Ana Estela e o Adão pela entrevista feita e pelo recorte do áudio.