Para compreender gestos e atitudes envolvidos na apropriação da linguagem escrita pela criança, Santos e Arena (2018) realizaram um estudo envolvendo troca de mensagens – entre uma criança e seus interlocutores – pelo aplicativo WhatsApp. As conclusões indicaram que, quando escrevem e leem em relações diretas com o Outro, as crianças compreendem a natureza e a função sociocultural da linguagem escrita. Nesse processo as unidades gráficas, constitutivas dos enunciados, desempenham funções que não são as de representações sonoras.

Alfabetização e aplicativos de troca de mensagens

Resumo:

O artigo analisa diálogos orais e escritos registrados em prints (imagens capturadas) de telas, no período de alfabetização, entre uma criança, pesquisadores e interlocutores, por meio do aplicativo WhatsApp, para compreender gestos e atitudes. A pesquisa foi realizada em uma Escola Estadual em Marília, São Paulo. O pressuposto é que a apropriação da linguagem escrita pode ser feita pelo uso do teclado com a inscrição de caracteres na tela. Nesse processo as unidades gráficas, constitutivas dos enunciados, desempenham funções que não são as de representações sonoras. As conclusões indicam que as crianças, quando escrevem e leem em relações diretas com o Outro, por meio do aplicativo, compreendem a natureza e a função sociocultural da linguagem escrita.

Quer saber mais sobre esta temática? Então leia o texto completo “Alfabetização e aplicativos de troca de mensagens” (Revista Brasileira de Alfabetização – ABAlf / Belo Horizonte, MG | v. 1 | n. 8 | p. 85-109 | jul./dez. 2018).